
Ordem Blatodea: Habitat, Ciclo de Vida e Importância Biológica
Conheça o Habitat, Ciclo de Vida e Importância Biológica das Baratas Autoras: Luana Vieira Sampaio Sá, Brenda Gonçalves Santos e Aparecida do Socorro Correia de Brito Prof. Orientador: Délcio César Cordeiro Rocha
VIDA E AMBIENTEDOUTOR ZOOAGRO ECO BRASILECOAMBIENTE FLORESTALAGROBIBLIOTECAS VIRTUAISZOOTECNIAINSETOSARTIGOS TÉCNICOSCURIOSIDADESEDUCATION
Doutor Zoo
6/20/2024


Ordem Blatodea
Autoras: Luana Vieira Sampaio Sá, Brenda Gonçalves Santos e Aparecida do Socorro Correia de Brito
Prof. Orientador: Délcio César Cordeiro Rocha
Introdução e Definição
Os insetos da ordem Blatodea, comumente conhecidos como baratas, pertencem a um grupo antigo e diversificado com uma história evolutiva que remonta a mais de 300 milhões de anos. Esses insetos são amplamente reconhecidos por sua estrutura corporal achatada e antenas longas, características que são marcadores taxonômicos importantes. A ordem Blatodea está dividida em várias famílias, incluindo Blattidae, Blaberidae e Ectobiidae, abrangendo uma vasta gama de espécies que diferem significativamente em tamanho, cor e comportamento, apesar de compartilharem características genéricas.
A taxonomia da ordem Blatodea está intrinsecamente ligada a outras ordens de insetos, como Mantodea (louva-a-deus) e Isoptera (cupins), com os quais compartilham um ancestral comum. Estudos morfológicos e genéticos recentes têm fornecido novas informações sobre as inter-relações dessas ordens, evidenciando a complexidade e a diversidade do grupo Blatodea. Por exemplo, as asas dos membros desta ordem, quando presentes, estão dispostas em duas camadas, com as asas anteriores mais duras protegendo as membranas delicadas das asas posteriores.
A ordem Blatodea é um grupo de insetos cosmopolita, encontrado em quase todos os habitats terrestres do mundo. De florestas densas a ambientes urbanos, as baratas têm demonstrado uma notável habilidade de adaptação e sobrevivência.
Além de sua distribuição global, a ordem Blatodea inclui espécies tanto sinantrópicas, que vivem próximas aos humanos, quanto aquelas que habitam áreas selvagens isoladas. Esta variabilidade de habitat reflete a versatilidade ecológica dessas espécies, permitindo sua sobrevivência em diversas condições ambientais.
O estudo da ordem Blatodea não é apenas fascinante do ponto de vista taxonômico e ecológico, mas também é essencial para a compreensão de questões de saúde pública e controle de pragas. Devido ao seu papel na disseminação de patógenos e à sua capacidade de invadir ambientes humanos, as baratas são frequentemente objeto de pesquisa em contextos de biologia médica e entomologia urbana.
A exploração aprofundada da diversidade de espécies dentro da ordem Blatodea continua a revelar nuances sobre sua biologia, comportamento e importância ecológica, tornando-a uma área vital de estudo dentro da entomologia.
Características Biológicas e Morfológicas
A ordem Blatodea, comumente conhecida como baratas, apresenta diversas características biológicas e morfológicas que as tornam seres incrivelmente adaptáveis. A estrutura corporal dessas insetos é um exemplo notável de adaptação evolutiva. Possuem um corpo achatado, que lhes permite infiltrar-se em fendas e espaços extremamente estreitos. A carapaça dura e segmentada, composta por uma cutícula de quitina, oferece proteção contra predadores e lesões.
As baratas possuem três pares de pernas longas e robustas, que permitem uma locomoção rápida e eficaz. Cada perna é estruturada para proporcionar maior tração e aderência em superfícies variadas, uma característica crucial para a sobrevivência em ambientes diversificados, sejam eles urbanos ou selvagens. Além disso, algumas espécies possuem asas, capazes de voar em curtas distâncias, auxiliando na fuga e na busca por alimento.
Outro aspecto fascinante é o sistema sensorial das baratas. Antenas longas e multifuncionais são essenciais para a detecção de feromônios, mudanças na temperatura e umidade, e até mesmo para a identificação de alimentos e parceiros reprodutivos. Seus olhos compostos proporcionam uma visão panorâmica, crucial para detectar ameaças em um amplo campo de visão.
As adaptações fisiológicas incluem uma incrível resistência à fome e à desidratação. Certas espécies podem sobreviver sem alimento por meses, obtendo nutrientes de fontes alternativas, como celulose e detritos orgânicos. Além disso, a capacidade de tolerar níveis altos de radiação e a habilidade de regeneração parcial dos membros adicionam camadas à sua já formidável capacidade de sobrevivência.
Comportamentalmente, as baratas são conhecidas por sua preferência por ambientes escuros e úmidos, propícios para a reprodução e abrigo. Elas são criaturas noturnas, o que ajuda a evitar predadores e aumenta suas chances de encontrar alimento. Essa combinação de características biológicas e morfológicas permite que as baratas se adaptem eficientemente a uma vasta gama de habitats, consolidando sua posição como uma das ordens de insetos mais resilientes no mundo natural.
Habitat e Alimentação: Adaptação ao Ambiente e Estratégias Alimentares
As Blatodea, comumente conhecidas como baratas, exibem uma impressionante capacidade de adaptação a uma diversidade de habitats ao redor do mundo. Essas espécies ocupam desde florestas tropicais densas até áreas urbanas, demonstrando uma notável plasticidade ecológica. No ambiente natural, as Blatodea são frequentemente encontradas em locais úmidos e escuros, como sob pedras, cascas de árvores e dentro de troncos em decomposição. Em ambientes urbanos, elas preferem locais com acesso fácil a alimentos e água, como esgoto, canalizações e áreas próximas a resíduos alimentares.
A alimentação das baratas é um dos aspectos mais intrigantes de sua biologia. As Blatodea são onívoras, o que significa que podem consumir uma variedade ampla de substâncias orgânicas, incluindo restos de alimentos, matéria vegetal em decomposição, e até outros insetos. Essa dieta diversificada contribui significativamente para sua sobrevivência em diferentes ambientes. Nos habitats naturais, muitas espécies têm preferência por material vegetal em decomposição, o que ajuda a acelerar o processo de decomposição e, portanto, desempenha um papel crucial no ciclo de nutrientes dos ecossistemas.
No entanto, em áreas urbanas, as baratas ajustam suas preferências alimentares para incluir uma maior proporção de matéria orgânica disponível, como resíduos de alimentos humanos. Essa flexibilidade alimentar é uma das razões pelas quais as Blatodea têm tanto sucesso em colonizar ambientes urbanos. Além disso, suas estratégias alimentares incluem forrageamento noturno, permitindo-lhes evitar predadores e competidores durante o dia. Elas também possuem a habilidade de jejuar por longos períodos quando a comida é escassa, aumentando ainda mais sua resiliência.
Em resumo, a adaptabilidade das Blatodea ao ambiente e suas diversas estratégias alimentares ilustram a resiliência e a capacidade extraordinária dessas espécies de colonizar e prosperar em uma ampla gama de ecossistemas. Seja na floresta tropical ou na cidade, elas continuam a desempenhar papéis ecológicos vitalmente importantes, contribuindo para a manutenção e a saúde dos ecossistemas que habitam.
Ciclo de Vida e Reprodutivo: Do Ovo ao Adulto
O ciclo de vida das Blatodea envolve três fases principais: ovo, ninfa e adulto. Cada uma dessas fases desempenha um papel crucial na perpetuação e sobrevivência das espécies dentro dessa ordem. As Blatodea iniciam seu ciclo como ovos encapsulados em ootecas, estruturas protetoras que asseguram a segurança até que as condições sejam adequadas para a eclosão. A quantidade de ovos varia entre as espécies, refletindo estratégias adaptativas diferentes.
A fase de ninfa, subsequente à eclosão, é caracterizada por múltiplas mudas. Durante cada muda, a ninfa troca seu exoesqueleto para acomodar o crescimento. Essas mudas são essenciais para a transição gradual da ninfa ao estado adulto, com mudanças morfológicas substanciais que preparam os indivíduos para a reprodução. A duração da fase ninfal pode variar significativamente, dependendo de fatores ambientais e características específicas da espécie.
No estágio adulto, as Blatodea atingem a maturidade sexual e iniciam o comportamento reprodutivo. A acasalamento geralmente envolve rituais complexos, atendendo às necessidades biológicas de cada espécie. Em algumas espécies, ocorre uma guarda de ovos, onde a fêmea pode carregar a ooteca até que os ovos estejam prontos para eclodir. Em outras, os ovos são depositados em locais seguros.
A longevidade das Blatodea varia entre espécies, mas, em geral, a fase adulta pode durar de meses a mais de um ano. Essa variabilidade é uma estratégia de sobrevivência adaptativa, permitindo que várias gerações se sobreponham e maximizem as oportunidades reprodutivas em ambientes diferentes.
A reprodução eficaz é um fator principal que contribui para a proliferação das Blatodea. Suas estratégias diversificadas garantem a continuidade das espécies, reforçando sua presença em uma ampla gama de habitats. Compreender o ciclo de vida e os comportamentos reprodutivos das Blatodea não só ilumina a complexidade biológica da ordem, mas também oferece insights valiosos para estudos ecológicos e de controle de pragas.
Importância Ecológica e Biológica:
Ciclagem de Nutrientes e Interações na Cadeia Alimentar
A ordem Blatodea, que inclui as baratas, desempenha um papel vital nos ecossistemas através da ciclagem de nutrientes. Essas criaturas são decompositoras eficientes, quebrando a matéria orgânica em decomposição e facilitando a devolução desses nutrientes ao solo. Esse processo enriquece o solo, promovendo o crescimento de plantas e, consequentemente, sustentando outros níveis tróficos na cadeia alimentar.
Além da ciclagem de nutrientes, Blatodea ocupa um nicho crucial como fonte de alimento para diversos predadores. Espécies de pássaros, pequenos mamíferos, répteis e até outros invertebrados dependem das baratas como uma fonte estável de energia. Este papel como presa é fundamental para a manutenção da biodiversidade, uma vez que a ausência das Blatodea poderia levar à escassez de alimento para esses predadores, causando desequilíbrios significativos no ecossistema.
As interações ecológicas das Blatodea vão além da simples predatação. Elas também participam de relações simbióticas com certas espécies de fungos e bactérias que ajudam na digestão da matéria orgânica. Esses microrganismos beneficiam do ambiente seguro proporcionado pelo trato digestivo das Blatodea, ao mesmo tempo em que auxiliam na decomposição eficiente de materiais complexos.
Em certos ecossistemas, a presença das Blatodea é um indicativo de um ambiente saudável e bem equilibrado. Sua abundância e diversidade podem servir como indicadores biológicos da qualidade do habitat, destacando a saúde do solo e a disponibilidade de matéria orgânica. Assim, a proteção e conservação das populações de Blatodea ajudam a manter o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade dos ambientes naturais.
Portanto, a ordem Blatodea não deve ser subestimada em termos de seu papel ecológico e biológico. Suas contribuições para a ciclagem de nutrientes e suas interações na cadeia alimentar são indispensáveis para a manutenção de ecossistemas saudáveis e funcionais.
Controle Populacional, Conservação e Importância
Os métodos de controle populacional das baratas, integrantes da ordem Blatodea, variam de técnicas tradicionais a abordagens mais modernas e específicas. Entre as práticas convencionais, destacam-se o uso de armadilhas, inseticidas químicos e manutenção de ambientes limpos e secos. Inovações recentes, como o desenvolvimento de iscas envenenadas e a aplicação de reguladores de crescimento de insetos (RCIs), têm proporcionado alternativas eficazes e menos prejudiciais ao meio ambiente para o manejo dessas populações.
Paralelamente, estratégias de conservação são essenciais para algumas espécies de baratas. Embora muitas sejam vistas como pragas, outras desempenham papéis vitais em ecossistemas naturais. Essas espécies ajudam na decomposição de matéria orgânica e servem como fonte de alimento para vários predadores. A conservação desses insetos contribui para a manutenção da biodiversidade e equilíbrio ecológico.
Do ponto de vista agrícola, as baratas têm um impacto variável. Enquanto algumas espécies podem prejudicar as colheitas ao se alimentarem de produtos agrícolas, outras possuem um papel benéfico ao contribuírem para a reciclagem de nutrientes no solo. O manejo integrado de pragas (MIP) é uma abordagem que combina várias técnicas para controlar as populações de baratas, minimizando danos agrícolas e promovendo práticas sustentáveis.
No contexto ambiental, as baratas são importantes bioindicadores devido à sua sensibilidade às mudanças ambientais e poluição. Seu uso em estudos ecológicos e ambientais oferece um vislumbre da saúde dos ecossistemas e ajuda na detecção precoce de alterações ambientais adversas.
Em termos de saúde pública, a presença de baratas exige atenção devido à sua capacidade de transmitir patógenos e causar alergias. A implementação de medidas sanitárias eficientes, juntamente com campanhas educativas, pode minimizar os riscos associados às infestações. Assim, o controle de baratas é vital não apenas para a higiene, mas também para a prevenção de doenças.
Em suma, a compreensão detalhada da biologia e ecologia das baratas, combinada com estratégias de manejo e conservação adequadas, é fundamental para equilibrar seu impacto em diversos aspectos humanos, desde a agricultura até a saúde pública.
Referências
ALVES, S.B. (Ed.) Controle microbiano de insetos. Piracicaba: FEALQ. 1998. 1163p.
AZEVEDO, L. A. S. de. Proteção integrada de plantas com fungicidas: teoria, prática e manejo. São Paulo: [s.n.], 2001. 230 p.
BECKMAN, T. G.; REIGHARD, G. L.; OKIE, W. R.; NYCZEPIR, A. P.; ZEHR, E. I.; NEWALL, W. C.; BARRITT, B. H.; KAPPEL, F. History, current status and future potential of Guardian (BY520-9) peach rootstock. Acta-Horticulturae, n. 451, p. 251-258, 1997.
BETANCOURT, C. M.; SCATONI, I. B. Lepidopteros de Importancia Economica: Reconocimiento, biología y daños de las plagas agícolas y forestales. Uruguay: Hemisferio Sur: Facultad de Agronomia, 1995. 122 p.
BLEICHER, J. Doenças de rosáceas de caroço (pessegueiro, amexeira, nespereira, etc.). In.: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A.; REZENDE, J. A. M. Manual de fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: Agronômica Ceres, 1997. p. 621-627.
BUZZI, Zundir José. ENTOMOLOGIA DIDÁTICA. 4. ed. [S.l.]: UFPR, 2002.
CARNEIRO, R. M. D. G.; FORTES, J.; ALMEIDA, M. R. A. A. Associação de Criconemella xenoplax com a morte precoce do pessegueiro no Rio Grande do Sul. Nematologia Brasileira, v. 17, p. 122-131, 1993.
CROCOMO, B.W. Manejo integrado de pragas. São Paulo: CETESB, 1990. 358p.
DONADIO, L.C., GRAVENA, S. Manejo integrado de pragas. Campinas: Fundação Cargill. 1994. 309p.
GALLO, D., NAKANO. O, SILVEIRA NETO, S., et a.l. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p.
GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIN, J. D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920 p.
GARCIA, F.R.M. Zoologia agrícola: manejo ecológico de pragas. Porto Alegre: Rígel, 1999. 248p
GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável, 2ª edição, Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2001. 653p.
GUEDES, J.C., COSTA., I.F.D., CASTIGLIONI, E. (Coord.) Bases e técnicas do manejo de Insetos. Santa Maria: USFM/CCR/DFS, 2000. 234p.
HART, R.D. Agroecossistemas: conceitos básicos. Turrialba: CATIE, 1980. 211p
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/principais-ordens-insetos.htm
https://www.embrapa.br/cerrados/colecao-entomologica/insetos
https://www.embrapa.br/hortalicas/infraestrutura/entomologia
NORRIS, R.F., CASWELL-CHEN, E.P., KOGAN, M. Concepts in integrated pest management. New Jersey: Prentice-Hall Inc. 2003. 586p.
PANIZZI, A.R., PARRA, J.R.P. (Ed.) Ecologia nutricional de insetos e sua aplicação no manejo de pragas. São Paulo: Malone, 1991. 359p.
PARRA, J.R.P., BOTELHO, P.S.M., CORRÊA-FERREIRA, B. BENTO, J.M.S. (Ed.) Controle biológico no Brasil - parasitóides e predadores. São Paulo: Malone, 2002. 609p.
Revista Brasileira de Entomologia. Publicação de: Sociedade Brasileira De Entomologia. Área: Ciências Biológicas Versão on-line ISSN:1806-9665.
ZUCCHI, R.A., SILVEIRA NETO, S. & NAKANO, O. Guia de identificação de pragas agrícolas. Piracicaba, SP: FEALQ, 1997. 139p.
https://www.scielo.br/j/rceres/a/wwY gZqFJftwbBcKPNNDfwKq/
•https://www.ebras.bio.br/einsetos/Ordem.aspx?Taxon=Dermaptera
•Imagem 2: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lacrainha
•Imagem 3: https://www.insetologia.com.br/2012/11/tesourinha-no-rio-de-janeiro.html
•Imagem 6: https://slideplayer.com.br/slide/13123360/
•Imagem 7: https://www.mdpi.com/2079-7737/10/12/1243
Como Citar:
Portal AMBIENTE EM FOCO. SÁ, L. V. S.; SANTOS, B. G.; BRITO, A. do S. C. de.; & ROCHA, D. C. C. Ordem Blatodea: Habitat, Ciclo de Vida e Importância Biológica. Disponível em: https://ambienteemfoco.com/ordem-blatodea-habitat-ciclo-de-vida-e-importancia-biologica. Projetos: Aprendendo com as Plantas e Animais na Min Fazenda/ Eco Cidadão do Planeta. Série: Insetos. Ponto de Vista/Artigo técnico nº2. publicado em 2024. Acesso em DIA/ MÊS/ ANO
